Parauapebas em retrocesso ambiental – Parte II

Terreno baldio está em estágio de degradação no Bairro da Paz

*Por: Jorge Clésio
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A minha constante preocupação com a qualidade do meio ambiente onde convivemos, não é novidade, nem mesmo a imparcialidade ao criticar os reais responsáveis pelas degradações que vem acontecendo. Há dias estou percebendo que nossas riquezas naturais estão indo de água à baixo, principalmente quando falamos de nascentes, matas ciliares e responsabilidade ambiental.

Em Parauapebas, Bairro da Paz, nas margens da Rua Araguaia,  há tempos um terreno baldio vem sendo usando como lixão, o local serve de abrigo para os cidadãos fazerem descartes de seus lixo doméstico, entulhos e objetos não usáveis, essas são práticas comuns, práticas essas consideradas como crimes ambientais. Além de estar cometendo um crime ambiental, o cidadão que faz o descarte inadequado de lixo em terrenos baldios ou área de preservação, está também colocando a saúde em risco com possíveis surgimentos de transmissores de doenças. No local são, também, despejados o esgoto (vide vídeo).

A legislação ambiental vigente no país diz que, os morros, encostas, fundos de vales, igarapés e matas ciliares são consideradas de acordo o código florestal brasileiro como APP’s, (Áreas de preservação Permanente), ou seja, precisam ser preservadas eternamente para o bem social e humano.

A falta de incentivos, educação e fiscalização fazem com que essa realidade seja cada vez mais constante. veja o vídeo:


Todos nós, como seres vivos, precisamos de condições mínimas, adequadas e saudáveis no nosso dia a dia para vivência, tais com: ar puro, ambiente sem impurezas e água potável para consumo e higiene pessoal. Precisamos de um ambiente saudável, limpo e com saneamento adequado. 


A Lei  de Crimes Ambiental (Nº 9.605), em seu artigo 54, diz que “Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa”.
Ao fazer uma visita ao vale, no Bairro da Paz, no momento que fazia um registro do ambiente me deparei com esse fato em que o cidadão despeja objetos não utilizável no local, casos semelhantes acontecem periodicamente todo o momento sem nem um tipo de consciência de que essa atitude estaria afetando a qualidade ambiental do vale que por si é uma Área de Preservação Permanente e sem nenhum cuidado

Momentos do flagrante:



Se não adotarmos uma postura de preocupação com nosso habitat, darmos para nós mesmo uma alternativa de melhora, cobrarmos efetividade dos órgãos competentes, não podemos questionar o meio ambiente ruim que temos.

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Jorge Clésio é Ambientalista, graduado em Análise  de Sistemas e acadêmico de Eng. de Produção
facebook.com/jorgeclesio | jorgepebas@gmail.com

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