SECA: Se em Parauapebas, seria problema de gestão
Está em evidência a crise hídrica que vem atingindo algumas regiões do sudeste,
especialmente, São Paulo. Alguns, movidos pela força noticial e midiática
resumem-se em dizer que o problema está na falta de gestão e investimentos do
estado (para atacar ou favorecer algum candidato), o que também tem uma parcela
de influencia, mas a real consequência disso vem de fatores conjuntos desde
problemas estruturais, fenômenos
naturais e a má localização hídrica (maioria da população fica localizada na
cabeceira do rio Tietê, onde o rio tem menos água). Ao pesquisarmos podemos
notar que alguns especialistas chegam a reafirmar isto.
Nossa região, Parauapebas, é
hidrograficamente bem localizada como já citado em um artigo
anterior ( pode ser constado por
qualquer cidadão ). Outro fator que garante o
equilíbrio hídrico da região é a grande flora que ela comporta, a Floresta de
Carajás, que garante a formação de riachos em seu interior, fortalecimento dos
lençóis freáticos, desaguando no Rio Parauapebas criando assim um ciclo hídrico
interruptível. Diferentemente da região citada na abertura, o município é
situado em toda a sua extensão, ao lado do Rio Parauapebas, além de ser interrompidos
ao meio por pelo menos três riachos, perenes, que escoam para o rio, rio este
usado para captação de água, podemos concluir que recursos hídricos não é o
problema.
Mesmo com as vantagens geográficas
citada, Parauapebas vem sofrendo alguns desconfortos em relação ao
abastecimento hídrico como: falta d'agua para as atividades domésticas e
comerciais, sucessivamente todos os dias em muitos bairros. Os riachos envolvem
a parte interna e externa do município, porém não preservados e ecologicamente
precários, onde seus mananciais são ignorados no âmbito preservacionista e suas
margens
(matas ciliares) são devastadas, em especial, por
iniciativas imobiliárias, as mesmas protegidas por lei.
A incapacidade do município em abastecer toda a população
com água potável vem sendo duramente criticado há anos, uma das razões foi não
planejamento quando principiou e a segunda é a não priorização atual para coibir
esse problema.
A Seca em Parauapebas é uma das possibilidades não
aplicável, mas a falta de diligência
para tornar a água um bem comum, zelável, reaproveitável e preservada é
evidente. A responsabilidade fica a mercê apenas dos que se auto
conscientizam (que são poucos) assim acarretando a
degradação/poluição/deterioração dos nossos recursos naturais.
Jorge
Clésio, Acadêmico de Eng. De Produção e ADMIN do Grupo Eu Amo Parauapebas.
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