Arrecadação de impostos bate recorde para o mês de abril (Pra quê?)

Contribuições federais chegaram a R$ 311 bilhões nos primeiros quatro meses do ano
A arrecadação de impostos e contribuições administradas pelo governo federal bateu recorde para o mês de abril e ficou em R$ 85,15 bilhões, alta real (ajustando pela inflação) de 12,1% em relação a abril do ano passado. O recorde histórico é de dezembro do ano passado, quando a arrecadação bateu R$ 94 bilhões.


Com o resultado, nos primeiros quatro meses do ano, de janeiro a abril, a arrecadação federal somou R$ 311,349 bilhões, aumento de 11,51% na comparação com o mesmo período do ano passado.


O resultado da arrecadação do governo, seja quando ela aumenta ou diminui, tem um impacto indireto no bolso dos brasileiros.

O crescimento da arrecadação pode levar o governo a fazer mais investimentos no setor público, como a contratação de servidores ou mesmo por meio de aumento nos salários dos servidores, o que deveria resultar na melhora dos serviços oferecidos à população - o que nem sempre acontece.


O aumento na arrecadação significa também que os brasileiros pagaram mais impostos, porque as empresas geraram mais emprego, aumentando a contribuição, porque as pessoas consumiram mais produtos - sobre os quais a carga tributária é intensa - ou mesmo em razão da criação de novos tributos.


Já quando a arrecadação do governo cai, a tendência é que ocorra um corte de gastos. Entretanto, o setor público não tem como reduzir suas despesas imediatamente, porque não dá para cortar funcionalismo, deixar de pagar Previdência e interromper investimentos em andamento. O governo não vai parar uma obra no meio. Portanto, a tendência é ele pegar dinheiro emprestado no mercado ou lançar medidas para aumentar a arrecadação.

Entretanto, se a queda na arrecadação persiste por um longo período, o governo pode reduzir seus planos de investimentos futuros, o que pode ter efeitos nos diversos setores, como infraestrutura, educação e saúde.




Janeiro a abril
Segundo a Receita, o bom desempenho dos principais indicadores macroeconômicos contribuiu para o resultado da arrecadação de impostos entre janeiro e abril. A produção industrial, a venda de bens e a massa salarial impulsionaram a arrecadação de IPI (Imposto sob produtos industrializados), PIS/Cofins, da contribuição previdenciária e do Imposto de Renda retido na fonte.


No acumulado de janeiro a março o volume de vendas no comércio cresceu 11,08%, com destaque para os setores de móveis e eletrodomésticos (alta de 16,8%) e equipamentos e material para escritório (alta de 13,9%) - de acordo com dados do IBGE.

Além disso, no período a massa salarial cresceu 15,27% na comparação com o mesmo período de 2010. Contribuiu ainda para a aumento da arrecadação o fim da isenção do IPI incidente sobre automóveis, que teve impacto na arrecadação deste ano.


Fonte: R7.com

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