Câmara de Parauapebas é a mais cara do país
Tomando por base o orçamento anual de R$ 19 milhões da Casa e o seu quadro que é de apenas 11 vereadores, a InRevista, periódico que circula na região a partir de Parauapebas, denuncia que a Câmara Municipal tem os vereadores mais caros do Brasil. Segundo a revista, o Poder Legislativo parauapebense possui em seus quadros 529 servidores contratados sem concurso público, o que dá uma média de 48 funcionários para cada vereador, número considerado muito grande se comparado com outros parlamentos.
A revista levanta que a Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) possui mais servidores do que os ministérios de Esportes, que conta com 348 funcionários, e do Turismo, que tem em seus quadros 450 servidores públicos.
De acordo com levantamento feito pela ONG Contas Abertas, o custo mensal de cada parlamentar na Câmara dos Deputados, em Brasília, chega a R$ 114 mil, inclusos aí o salário, despesas com viagens e outros auxílios. Em Parauapebas, conforme denuncia a InRevista, cada vereador custa aos cofres da Câmara Municipal mais de R$ 116 mil por mês.
Repercussão
Tão logo a revista circulou, a repercussão foi grande entre os moradores da cidade, uma vez que a relação custo benefício é bastante questionada pela população. Entre muitas pessoas, os vereadores não são visto como exemplo de trabalho e combate às verdadeiras mazelas sociais.
“É um absurdo o que acontece aqui. Você não vê um questionamento, uma crítica à prefeitura, parece que está todo mundo no mesmo grupo. Tem bairro aqui em que você não consegue nem andar, que nunca viu presença de autoridade”, queixa-se Antônio Neto, após ler a reportagem sobre a Câmara.
Outra pessoa que se mostrou indignada foi a balconista Silvia Ribeiro Lima: “Realmente revoltante. Eu com o meu salário mínimo e esse povo torrando o nosso dinheiro. Fico muito triste com esse tipo de coisa, por isso já nem ando naquela Câmara”.
Negativa
Procurado para contrapor as denúncias, o presidente da Câmara Municipal de Parauapebas, vereador Euzébio Rodrigues dos Santos (PT), negou que o Poder Legislativo local seja o mais caro do Brasil.
Dizendo que até a última sexta-feira (19) ainda não havia tomado conhecimento do teor da matéria veiculada na revista, Euzébio Rodrigues desmente que a Câmara de Vereadores tenha hoje em seus quadros a quantidade de 529 servidores contratados.
Perguntado sobre o número exato de funcionários que a Câmara possui hoje, o presidente do Legislativo respondeu que não tinha essa informação “na cabeça”, mas acreditava que a quantidade de servidores públicos poderia chegar a 300.
Questionado sobre a visível falta desses funcionários em seus postos de serviços, nos gabinetes de vereadores, Euzébio Rodrigues respondeu que “muitos servidores” da Câmara Municipal estão cedidos para órgãos do Estado, como Fórum de Justiça, Delegacia de Polícia, Detran e outras repartições públicas.
Com relação à informação de que este ano a Câmara conta com orçamento de R$ 19 milhões, o presidente da Câmara de Vereadores confirma este valore, com uma ressalva: “Na verdade, o duodécimo da Câmara este ano é de R$ 16 milhões, mais R$ 3 milhões que entraram como emenda exclusiva para construção do prédio próprio do Poder Legislativo, chegando aos R$ 19 milhões”, explica o vereador.
Euzébio Rodrigues garante que todas as despesas ordenadas pela Presidência da Casa de Leis são postadas, para qualquer pessoa verificar na internet, no Portal da Transparência, segundo ele, lincado no site da Prefeitura de Parauapebas (www.parauapebas.pa.gov.br), com cópia enviada para o Tribunal de Contas dos Municípios.
A revista levanta que a Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) possui mais servidores do que os ministérios de Esportes, que conta com 348 funcionários, e do Turismo, que tem em seus quadros 450 servidores públicos.
De acordo com levantamento feito pela ONG Contas Abertas, o custo mensal de cada parlamentar na Câmara dos Deputados, em Brasília, chega a R$ 114 mil, inclusos aí o salário, despesas com viagens e outros auxílios. Em Parauapebas, conforme denuncia a InRevista, cada vereador custa aos cofres da Câmara Municipal mais de R$ 116 mil por mês.
Repercussão
Tão logo a revista circulou, a repercussão foi grande entre os moradores da cidade, uma vez que a relação custo benefício é bastante questionada pela população. Entre muitas pessoas, os vereadores não são visto como exemplo de trabalho e combate às verdadeiras mazelas sociais.
“É um absurdo o que acontece aqui. Você não vê um questionamento, uma crítica à prefeitura, parece que está todo mundo no mesmo grupo. Tem bairro aqui em que você não consegue nem andar, que nunca viu presença de autoridade”, queixa-se Antônio Neto, após ler a reportagem sobre a Câmara.
Outra pessoa que se mostrou indignada foi a balconista Silvia Ribeiro Lima: “Realmente revoltante. Eu com o meu salário mínimo e esse povo torrando o nosso dinheiro. Fico muito triste com esse tipo de coisa, por isso já nem ando naquela Câmara”.
Negativa
Procurado para contrapor as denúncias, o presidente da Câmara Municipal de Parauapebas, vereador Euzébio Rodrigues dos Santos (PT), negou que o Poder Legislativo local seja o mais caro do Brasil.
Dizendo que até a última sexta-feira (19) ainda não havia tomado conhecimento do teor da matéria veiculada na revista, Euzébio Rodrigues desmente que a Câmara de Vereadores tenha hoje em seus quadros a quantidade de 529 servidores contratados.
Perguntado sobre o número exato de funcionários que a Câmara possui hoje, o presidente do Legislativo respondeu que não tinha essa informação “na cabeça”, mas acreditava que a quantidade de servidores públicos poderia chegar a 300.
Questionado sobre a visível falta desses funcionários em seus postos de serviços, nos gabinetes de vereadores, Euzébio Rodrigues respondeu que “muitos servidores” da Câmara Municipal estão cedidos para órgãos do Estado, como Fórum de Justiça, Delegacia de Polícia, Detran e outras repartições públicas.
Com relação à informação de que este ano a Câmara conta com orçamento de R$ 19 milhões, o presidente da Câmara de Vereadores confirma este valore, com uma ressalva: “Na verdade, o duodécimo da Câmara este ano é de R$ 16 milhões, mais R$ 3 milhões que entraram como emenda exclusiva para construção do prédio próprio do Poder Legislativo, chegando aos R$ 19 milhões”, explica o vereador.
Euzébio Rodrigues garante que todas as despesas ordenadas pela Presidência da Casa de Leis são postadas, para qualquer pessoa verificar na internet, no Portal da Transparência, segundo ele, lincado no site da Prefeitura de Parauapebas (www.parauapebas.pa.gov.br), com cópia enviada para o Tribunal de Contas dos Municípios.
Correio do Tocantins
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