Comércio reclama que presença de shopping tem diminuído vendas em Parauapebas
Alguns comerciantes da cidade que não optaram em instalar lojas no Unique Shopping Parauapebas andam reclamando que depois da inauguração parcial do conglomerado de lojas, em 18 de maio último, as vendas têm caído no centro comercial dos bairros da Paz (Rua Sol Poente), Rio Verde (Rua do Comércio), União (Rua 14) e Cidade Nova (Rua E).
A reportagem conversou com alguns comerciantes da Rua 14 e da Rua do Comércio, que preferiram não ser identificados, os quais se mostraram preocupados com o desaquecimento das vendas nos últimos 50 dias, após a inauguração das primeiras lojas no shopping.
Alguns dos lojistas consultados dizem esperar que a direção da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) em Parauapebas faça alguma coisa para superar essa crise, que eles torcem para que ela seja passageira. Do contrário, alguns estariam fadados a fechar as portas de seus estabelecimentos comerciais.
Procurado pela reportagem para falar sobre o assunto, o presidente da CDL, Daniel Pereira Lopes, confirma a choradeira de alguns comerciantes lojistas depois da instalação do shopping na cidade, mas ele considera que ainda é muito cedo para fazer uma análise mais profunda da situação, mesmo porque “tudo que é novidade atrai um público extra”.
O presidente da CDL prevê que, com a instalação do Unique Shopping na cidade, o comércio de Parauapebas deve sofrer uma nova configuração, com opção de cinema, praça de alimentação e a vinda de lojas de departamentos como Americanas, Visão e outras conhecidas no país.
Para Daniel Lopes, é preciso que agora o comerciante local atente para o fato de que ele precisa competir com o mercado que ora se apresenta, desenvolvendo novas estratégias de venda, renovando e ampliando seu estoque, melhorando no visual de sua loja, reciclando seus vendedores para um bom atendimento, enfim, fazendo um diferencial no seu comércio para se acostumar com a novidade.
Daniel Lopes avalia que o público que frequenta o shopping não é exclusivo de Parauapebas, mas também dos municípios vizinhos, como Canaã dos Carajás, Curionópolis, Eldorado do Carajás, Marabá e até de municípios dos estados do Tocantins e do Maranhão. “Esses clientes podem comprar também nas lojas que não estão dentro do shopping. Por que não?”, indaga o presidente da CDL.
Ele assegura que a entidade está fazendo seu papel em defesa de seus associados, organizando promoções como “Liquida Parauapebas” e “Mamãe CDL” e agora “Papai CDL”, visando aquecer as vendas para o Dia dos Pais, com prêmios para a clientela. “Mas é como diz o adágio popular: quem não tem competência não se estabelece”.
Segundo ainda Daniel Lopes, a Câmara de Dirigentes Lojistas não deve considerar o shopping como inimigo, mas como um novo parceiro, “até porque as novas lojas de fora que estão chegando à cidade podem ser associadas à CDL, e isso é muito bom para a cidade”.
O superintendente do Unique Shopping Parauapebas, Telmo Mendes, vê a situação por um anglo mais positivo. Ele visualiza que a vinda do shopping foi um “presente” para o município e região, pelo fato de Parauapebas configurar entre as 20 cidades mais atrativas do Brasil para investimento privado, com crescimento do PIB na ordem de 10%, em média.
Na visão do dirigente do shopping, a instalação do centro de loja proporciona incentivos às inovações comerciais, e com isso o surgimento da fomentação de novos negócios, principalmente nas áreas de comércio, lazer e entretenimento.
(Waldyr Silva/CT)
blogdowaldyr.blogspot.com/
A reportagem conversou com alguns comerciantes da Rua 14 e da Rua do Comércio, que preferiram não ser identificados, os quais se mostraram preocupados com o desaquecimento das vendas nos últimos 50 dias, após a inauguração das primeiras lojas no shopping.
Alguns dos lojistas consultados dizem esperar que a direção da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) em Parauapebas faça alguma coisa para superar essa crise, que eles torcem para que ela seja passageira. Do contrário, alguns estariam fadados a fechar as portas de seus estabelecimentos comerciais.
Procurado pela reportagem para falar sobre o assunto, o presidente da CDL, Daniel Pereira Lopes, confirma a choradeira de alguns comerciantes lojistas depois da instalação do shopping na cidade, mas ele considera que ainda é muito cedo para fazer uma análise mais profunda da situação, mesmo porque “tudo que é novidade atrai um público extra”.
O presidente da CDL prevê que, com a instalação do Unique Shopping na cidade, o comércio de Parauapebas deve sofrer uma nova configuração, com opção de cinema, praça de alimentação e a vinda de lojas de departamentos como Americanas, Visão e outras conhecidas no país.
Para Daniel Lopes, é preciso que agora o comerciante local atente para o fato de que ele precisa competir com o mercado que ora se apresenta, desenvolvendo novas estratégias de venda, renovando e ampliando seu estoque, melhorando no visual de sua loja, reciclando seus vendedores para um bom atendimento, enfim, fazendo um diferencial no seu comércio para se acostumar com a novidade.
Daniel Lopes avalia que o público que frequenta o shopping não é exclusivo de Parauapebas, mas também dos municípios vizinhos, como Canaã dos Carajás, Curionópolis, Eldorado do Carajás, Marabá e até de municípios dos estados do Tocantins e do Maranhão. “Esses clientes podem comprar também nas lojas que não estão dentro do shopping. Por que não?”, indaga o presidente da CDL.
Ele assegura que a entidade está fazendo seu papel em defesa de seus associados, organizando promoções como “Liquida Parauapebas” e “Mamãe CDL” e agora “Papai CDL”, visando aquecer as vendas para o Dia dos Pais, com prêmios para a clientela. “Mas é como diz o adágio popular: quem não tem competência não se estabelece”.
Segundo ainda Daniel Lopes, a Câmara de Dirigentes Lojistas não deve considerar o shopping como inimigo, mas como um novo parceiro, “até porque as novas lojas de fora que estão chegando à cidade podem ser associadas à CDL, e isso é muito bom para a cidade”.
O superintendente do Unique Shopping Parauapebas, Telmo Mendes, vê a situação por um anglo mais positivo. Ele visualiza que a vinda do shopping foi um “presente” para o município e região, pelo fato de Parauapebas configurar entre as 20 cidades mais atrativas do Brasil para investimento privado, com crescimento do PIB na ordem de 10%, em média.
Na visão do dirigente do shopping, a instalação do centro de loja proporciona incentivos às inovações comerciais, e com isso o surgimento da fomentação de novos negócios, principalmente nas áreas de comércio, lazer e entretenimento.
(Waldyr Silva/CT)
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