A maior cheia da história do rio Madeira já desabrigou mais de 40 mil pessoas, matou inúmeras cabeças de gado, e só em Porto Velho, capital de Rondônia, produziu um prejuízo de R$ 400 milhões. Mesmo em ano eleitoral, nem Dilma, nem os candidatos a presidente vieram conhecer o problema e a Amazônia, que tem grande peso para políticos e intelectuais praticamente passa desapercebida. No momento em que Fernando Gabeira visitou Rondônia, as cheias ainda não haviam chegado ao ponto máximo. O Rio Madeira subia a média de cinco centímetros por dia e caminhava para o marco de 20 metros acima do seu nível normal. Os lugares mais atingidos na área rural foram São Carlos e Nazaré. No primeiro, além de toda a população retirada, ainda houve muita perda do gado que morreu submerso. Mesmo no perímetro urbano de Porto Velho, a situação é grave. O bairro do Triângulo, no centro de Porto Velho, foi o mais atingido. No local, a entrada transformou-se numa espécie da porto impr...
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