O ataque do supervírus Flame, que vem agindo desde 2010 e só foi divulgado nesta semana,marca o início de um “jogo desigual” no mundo e extrapola a ameaça cibernética. A análise é do pesquisador regional sênior para América Latina da Kaspersky, empresa de segurança que descobriu o malware, Dmitry Bestuzhev. “Esses atacantes tem acessos a informações sigilosas que podem ser usadas das mais diversas maneiras”, afirma o analista de segurança. O Flame é um dos mais sofisticados softwares maliciosos já descobertos. Tem um código 20 vezes maior do que o do Stuxnet – que destruiu instalações do programa nuclear iraniano -, foi construído com cerca de 20 módulos e os pesquisadores ainda não sabem o propósito completo da maioria deles. Trata-se da ferramenta de roubo de dados mais completa encontrada até hoje, podendo gravar sons, acessar comunicações por Bluetooth, fazer capturas de tela e unir-se em conversas via Messenger. O principal objetivo do ataque é obter informaçõ...
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