Alguns cientistas  afirmam que a descoberta de partículas subatómicas que, aparentemente,  viajam mais rápido que a luz, pode forçar a uma revisão das principais  teorias sobre a composição do cosmos, caso seja confirmada de forma  independente.  Jeff Forshaw, professor de física de partículas da  Universidade de Manchester, Inglaterra, disse que, caso o resultado se  confirme, seria possível, em teoria, “enviar informações para o passado.  Por outras palavras, o tempo de viagem para o passado tornar-se-ia  possível”.  A Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (OEPN)  disse que, ao longo de três anos, as medições mostraram que neutrinos  bombeados num receptor em Gran Sasso, na Itália, chegaram a uma média de  60 nano segundos antes do que a luz o teria feito, uma diferença que  poderia, no entanto, modificar a teoria da relatividade de Albert  Einstein, de 1905.  “Alegações extraordinárias exigem provas  extraordinárias e esta é uma afirmação extraordinária”, disse à Reuters o  a...