Apreensões de Drogas batem recorde no interior do Pará
Apesar de dificultar as ações de combate ao tráfico de drogas, diante da imensidão das fronteiras do Pará, este ano cresceu o índice de apreensões de entorpecentes que chegam em grandes quantidades para, ainda no interior do Pará, serem fracionados e, depois, abastecerem as grandes cidades, principalmente a Região Metropolitana de Belém.
Além disso, a polícia identificou cinco municípios (Moju, Concórdia do Pará, Parauapebas, Ipixuna do Pará e Aurora do Pará) que passaram a ser os maiores distribuidores de maconha do Pará, depois de a polícia ter acabado com o chamado “Triângulo do Capim” - que compreendia os municípios de São Domingos do Capim, Concórdia do Pará, Tomé-Açu e Acará –, onde as polícias acabaram com grandes plantações de maconha em operações ocorridas entre 2005 e 2007.
Contudo, os traficantes migraram para outras cidades e já se instalaram em Moju, Concórdia do Pará, Parauapebas, Ipixuna do Pará e Aurora do Pará.
Investigações do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil do Pará já descobriram as rotas das grandes cargas de entorpecentes. O delegado Miguel Cunha, titular da Divisão de Polícia do Interior, conta que os traficantes entram por rotas fluviais, terrestres e até aéreas para driblar as ações da polícia. Contudo, as ações da polícia têm sido eficazes e, nestes primeiros quatro meses de 2010, já foram apreendidos 160.513 quilos de cocaína e 107.311 quilos de maconha prensada.
Mas a grande preocupação da Polícia Civil é com a droga in natura, como a maconha que é plantada em assentamentos e grandes latifúndios devolutos, no interior do Pará. São locais de difícil acesso e controlados por traficantes armados.
Dados estatísticos conseguidos com exclusividade pelo DIÁRIO mostram que, no primeiro quadrimestre de 2010, a Polícia Civil conseguiu apreender no interior do Pará e destruir 172 mil pés de maconha nos municípios do Moju, Concórdia do Pará, Parauapebas, Ipixuna do Pará e Aurora do Pará.
Maconha ‘in natura’ preocupa
Os dados estão sendo consolidados pela Polícia Civil, mas só o resultado dos primeiros quatro meses mostra que o interior do Pará voltou a ser o local escolhido pelos traficantes para produzir entorpecentes.
Os números contabilizados pela Divisão do Interior da Polícia também revela que os investimentos no setor de inteligência e a criação do Grupos de Combate ao Crime Organizado (GCCO) - implantados em Santarém, Castanhal, Marabá e Altamira - foram responsáveis por desmontar grandes esquemas criminosos.
As grandes apreensões de maconha “in natura” neste ano aconteceram no município de Moju, onde em dezessete pequenas roças foram “estouradas”. Lá, os policiais incineraram 65 mil pés da droga em fevereiro. Em Concórdia do Pará, foram 90 mil pés da droga destruídos. Em Ipixuna do Pará, 10 mil pés de maconha apreendidos. Em Aurora do Pará, 5 mil pés e em Parauapebas uma roça com 2 mil pés foi incinerada.
“Mas as rotas são mutantes”, afirma um policial que faz parte do Grupo de Combate ao Crime Organizado no interior. Quando a repreensão está firme em uma região, os traficantes mudam a rota indo para municípios fronteiriços ou chegam viajar até 10 dias de barco para chegar ao destino.
“Imagina quantas pessoas nos evitamos que se drogassem com estas apreensões”, avalia um delegado que faz parte do Grupo de Combate ao Crime Organizado no interior do Estado.
Em Santarém, apreensão de R$ 6,2 milhões é recorde
No início desta semana, policiais da 16ª Seccional Urbana de Santarém com apoio do Grupo de Combate ao Crime Organizado comemoraram a maior apreensão de entorpecente no oeste do Pará nos últimos anos. Quatro “mulas” (traficantes encarregados de transportar a droga) levavam 41 pacotes de drogas em três sacos de sarrapilha, no conteúdo das embalagens havia cocaína em pedra (oxi) pasta e pó que segundo a perícia pesou exatamente 106,480 kg. No submundo do crime, o entorpecente poderia render até R$ 6,2 milhões, se toda a carga fosse de cocaína pura.
Os traficantes deixaram à droga camuflada nas margens do rio Amazonas, as proximidades da ponta do Urubu, enseada da comunidade de Suruacá, onde também foi apreendido um “bajara” embarcação típica do interior para grandes viagens que os indivíduos usaram para cruzar o rio Amazonas desde a cidade de Tabatinga ate as proximidades de Santarém.
Foram presos Edvaldo Januário da Costa de 29 anos; Francisco Nascimento Cordeiro de 33 anos; Ronaldo Salvador Moreira de 19 anos; Júlio Romeiro Chaves de 40 anos e um adolescente, todos oriundos da cidade de Tabatinga no Amazonas.
A operação policial foi comandada pelos delegados Jardel Luis Castro Guimarães, Germano Geraldo Carneiro do Vale, Jamil Farias Casseb e Silvio Birro Duarty Neto.
Além disso, a polícia identificou cinco municípios (Moju, Concórdia do Pará, Parauapebas, Ipixuna do Pará e Aurora do Pará) que passaram a ser os maiores distribuidores de maconha do Pará, depois de a polícia ter acabado com o chamado “Triângulo do Capim” - que compreendia os municípios de São Domingos do Capim, Concórdia do Pará, Tomé-Açu e Acará –, onde as polícias acabaram com grandes plantações de maconha em operações ocorridas entre 2005 e 2007.
Contudo, os traficantes migraram para outras cidades e já se instalaram em Moju, Concórdia do Pará, Parauapebas, Ipixuna do Pará e Aurora do Pará.
Investigações do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil do Pará já descobriram as rotas das grandes cargas de entorpecentes. O delegado Miguel Cunha, titular da Divisão de Polícia do Interior, conta que os traficantes entram por rotas fluviais, terrestres e até aéreas para driblar as ações da polícia. Contudo, as ações da polícia têm sido eficazes e, nestes primeiros quatro meses de 2010, já foram apreendidos 160.513 quilos de cocaína e 107.311 quilos de maconha prensada.
Mas a grande preocupação da Polícia Civil é com a droga in natura, como a maconha que é plantada em assentamentos e grandes latifúndios devolutos, no interior do Pará. São locais de difícil acesso e controlados por traficantes armados.
Dados estatísticos conseguidos com exclusividade pelo DIÁRIO mostram que, no primeiro quadrimestre de 2010, a Polícia Civil conseguiu apreender no interior do Pará e destruir 172 mil pés de maconha nos municípios do Moju, Concórdia do Pará, Parauapebas, Ipixuna do Pará e Aurora do Pará.
Maconha ‘in natura’ preocupa
Os dados estão sendo consolidados pela Polícia Civil, mas só o resultado dos primeiros quatro meses mostra que o interior do Pará voltou a ser o local escolhido pelos traficantes para produzir entorpecentes.
Os números contabilizados pela Divisão do Interior da Polícia também revela que os investimentos no setor de inteligência e a criação do Grupos de Combate ao Crime Organizado (GCCO) - implantados em Santarém, Castanhal, Marabá e Altamira - foram responsáveis por desmontar grandes esquemas criminosos.
As grandes apreensões de maconha “in natura” neste ano aconteceram no município de Moju, onde em dezessete pequenas roças foram “estouradas”. Lá, os policiais incineraram 65 mil pés da droga em fevereiro. Em Concórdia do Pará, foram 90 mil pés da droga destruídos. Em Ipixuna do Pará, 10 mil pés de maconha apreendidos. Em Aurora do Pará, 5 mil pés e em Parauapebas uma roça com 2 mil pés foi incinerada.
“Mas as rotas são mutantes”, afirma um policial que faz parte do Grupo de Combate ao Crime Organizado no interior. Quando a repreensão está firme em uma região, os traficantes mudam a rota indo para municípios fronteiriços ou chegam viajar até 10 dias de barco para chegar ao destino.
“Imagina quantas pessoas nos evitamos que se drogassem com estas apreensões”, avalia um delegado que faz parte do Grupo de Combate ao Crime Organizado no interior do Estado.
Em Santarém, apreensão de R$ 6,2 milhões é recorde
No início desta semana, policiais da 16ª Seccional Urbana de Santarém com apoio do Grupo de Combate ao Crime Organizado comemoraram a maior apreensão de entorpecente no oeste do Pará nos últimos anos. Quatro “mulas” (traficantes encarregados de transportar a droga) levavam 41 pacotes de drogas em três sacos de sarrapilha, no conteúdo das embalagens havia cocaína em pedra (oxi) pasta e pó que segundo a perícia pesou exatamente 106,480 kg. No submundo do crime, o entorpecente poderia render até R$ 6,2 milhões, se toda a carga fosse de cocaína pura.
Os traficantes deixaram à droga camuflada nas margens do rio Amazonas, as proximidades da ponta do Urubu, enseada da comunidade de Suruacá, onde também foi apreendido um “bajara” embarcação típica do interior para grandes viagens que os indivíduos usaram para cruzar o rio Amazonas desde a cidade de Tabatinga ate as proximidades de Santarém.
Foram presos Edvaldo Januário da Costa de 29 anos; Francisco Nascimento Cordeiro de 33 anos; Ronaldo Salvador Moreira de 19 anos; Júlio Romeiro Chaves de 40 anos e um adolescente, todos oriundos da cidade de Tabatinga no Amazonas.
A operação policial foi comandada pelos delegados Jardel Luis Castro Guimarães, Germano Geraldo Carneiro do Vale, Jamil Farias Casseb e Silvio Birro Duarty Neto.
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