O presidente de Venezuela, Hugo Chávez, investiu novamente contra a hierarquia da Igreja Católica da Venezuela. Nesta quarta-feira, pediu uma revisão do "acordo" com o Vaticano e afirmou que o papa não é o embaixador de Cristo na Terra. As críticas acontecem dias depois do cardeal Jorge Urosa, arcebispo de Caracas, ter denunciado que o presidente está conduzindo o país ao "socialismo marxista."
Chávez revidou chamando os bispos de "trogloditas" e "homens das cavernas" que desconhecem as leis e a Constituição. Segundo o presidente, estão aliados com a oposição frente às próximas eleições legislativas, que serão realizadas em setembro. "Com todo respeito ao Estado do Vaticano e ao Chefe do Estado, que é o papa, que não é nenhum embaixador de Cristo na Terra, como eles dizem. Pelo amor de Deus!", disse Chávez em encontro com seu partido, o PSUV.
Chávez revidou chamando os bispos de "trogloditas" e "homens das cavernas" que desconhecem as leis e a Constituição. Segundo o presidente, estão aliados com a oposição frente às próximas eleições legislativas, que serão realizadas em setembro. "Com todo respeito ao Estado do Vaticano e ao Chefe do Estado, que é o papa, que não é nenhum embaixador de Cristo na Terra, como eles dizem. Pelo amor de Deus!", disse Chávez em encontro com seu partido, o PSUV.
O líder socialista anunciou que pediu a seu chanceler, Nicolás Maduro, para revisar o 'acordo' que o Estado venezuelano tem com o Vaticano. "Que coisa é essa de embaixador de Cristo? Cristo não precisa de embaixador. Cristo está no povo e nos que lutamos pela justiça e libertação dos humildes", acusou, para logo depois acrescentar que o governo venezuelano reconhece o papa.
Não é a primeira vez que Chávez ataca os religiosos. Ele acusou os integrantes da igreja de terem participado de um golpe de Estado que o tirou do poder por dois dias em 2002.
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