Teste do pezinho não é obrigatório, mas mães devem ficar cientes de que ele pode evitar diversas doenças e até salvar uma vida
O Dia das Crianças está chegando e nada melhor do que os pais poderem comemorar esta data ao lado de seus filhos, com muita saúde, já que este item é o que os "corujas" mais pedem para seus baixinhos. No entanto, há casos em que a criança já nasce com algum problema e acaba tendo dificuldades durante a vida, situação que poderia ser evitada com ações simples.
Muitas mães desconhecem o significado real de determinados exames, no entanto existem testes que podem salvar a vida da criança se feito logo no nascimento, como o teste do pezinho. Chamado também de triagem neonatal, ele é um exame laboratorial simples que tem o objetivo de detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que podem causar lesões irreversíveis no bebê.
De acordo com o diretor-científico da New Life Diagnóstica, Ericson Puikow Ambrosano, a maioria destas doenças afeta o sistema neurológico, resultando no retardo mental, dentre outras sequelas: "São mais de 300 tipos de doenças, sendo apenas algumas delas com maior incidência, como a fenilcetonúria".
Doenças
A fenilcetonúria é uma doença genética caracterizada por uma anomalia congênita na qual a ausência de uma enzima, que processa o aminoácido com o nome de fenilalanina, faz com que ele se acumule no organismo tornando-se tóxico. Essa toxicidade ataca principalmente o cérebro e causa retardo metal permanente. Com isso, Ambrosano informa que a ingestão de fenilalanina deve ser restringida desde as primeiras semanas de vida para um bebê com fenilcetonúria. Uma dieta restritiva iniciada precocemente e mantida adequadamente possibilita um desenvolvimento normal. "O tratamento, geralmente, é feito com tirosina até os 12 a 15 anos de idade. Depois, a criança é liberada. Entretanto, às mulheres grávidas, recomenda-se a não ingestão de alimentos contendo fenilalanina durante a gravidez, para não haver comprometimento da criança, caso seja portadora da doença", explica.
Outra doença grave que pode ser detectada no teste do pezinho é a mucoviscidose, uma enfermidade hereditária que causa o espessamento das secreções exocrinas e endócrinas de glândulas do corpo e dos sistemas respiratório e digestivo, resultando em infecções pulmonares constantes. "Esta doença não tem cura, mas pode ser tratada com fluidificante. Desta forma, conseguimos estender a sua longevidade até 25 anos", conta Ambrosano.
O hipotireoidismo congênito é mais uma destas doenças. Ele ocorre quando a glândula tireoide do bebê não é capaz de produzir quantidades adequadas de hormônios tireoidianos, o que resulta numa redução generalizada dos processos metabólicos. Em crianças não submetidas à triagem neonatal e, consequentemente, não tratadas precocemente, o crescimento e o desenvolvimento mental ficam seriamente comprometidos.
Importância
Grande parte das doenças pesquisadas pode ser tratada com sucesso desde que identificadas antes mesmo de manifestar seus sintomas para pais e médicos. Neste sentido, todos os recém-nascidos devem ser submetidos ao teste a partir do terceiro dia de vida e, após este período, o mais rápido possível, mesmo os que não apresentam nenhum sintoma clínico. "O teste do pezinho não é obrigatório, mas é gratuito, simples e de grande importância. As mães devem ter a consciência de que um simples furinho no calcanhar do seu filho poderá salvar a vida dele. Hoje, cerca de 20% das crianças ainda não fazem o exame".
Muitas mães desconhecem o significado real de determinados exames, no entanto existem testes que podem salvar a vida da criança se feito logo no nascimento, como o teste do pezinho. Chamado também de triagem neonatal, ele é um exame laboratorial simples que tem o objetivo de detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que podem causar lesões irreversíveis no bebê.
De acordo com o diretor-científico da New Life Diagnóstica, Ericson Puikow Ambrosano, a maioria destas doenças afeta o sistema neurológico, resultando no retardo mental, dentre outras sequelas: "São mais de 300 tipos de doenças, sendo apenas algumas delas com maior incidência, como a fenilcetonúria".
Doenças
A fenilcetonúria é uma doença genética caracterizada por uma anomalia congênita na qual a ausência de uma enzima, que processa o aminoácido com o nome de fenilalanina, faz com que ele se acumule no organismo tornando-se tóxico. Essa toxicidade ataca principalmente o cérebro e causa retardo metal permanente. Com isso, Ambrosano informa que a ingestão de fenilalanina deve ser restringida desde as primeiras semanas de vida para um bebê com fenilcetonúria. Uma dieta restritiva iniciada precocemente e mantida adequadamente possibilita um desenvolvimento normal. "O tratamento, geralmente, é feito com tirosina até os 12 a 15 anos de idade. Depois, a criança é liberada. Entretanto, às mulheres grávidas, recomenda-se a não ingestão de alimentos contendo fenilalanina durante a gravidez, para não haver comprometimento da criança, caso seja portadora da doença", explica.
Outra doença grave que pode ser detectada no teste do pezinho é a mucoviscidose, uma enfermidade hereditária que causa o espessamento das secreções exocrinas e endócrinas de glândulas do corpo e dos sistemas respiratório e digestivo, resultando em infecções pulmonares constantes. "Esta doença não tem cura, mas pode ser tratada com fluidificante. Desta forma, conseguimos estender a sua longevidade até 25 anos", conta Ambrosano.
O hipotireoidismo congênito é mais uma destas doenças. Ele ocorre quando a glândula tireoide do bebê não é capaz de produzir quantidades adequadas de hormônios tireoidianos, o que resulta numa redução generalizada dos processos metabólicos. Em crianças não submetidas à triagem neonatal e, consequentemente, não tratadas precocemente, o crescimento e o desenvolvimento mental ficam seriamente comprometidos.
Importância
Grande parte das doenças pesquisadas pode ser tratada com sucesso desde que identificadas antes mesmo de manifestar seus sintomas para pais e médicos. Neste sentido, todos os recém-nascidos devem ser submetidos ao teste a partir do terceiro dia de vida e, após este período, o mais rápido possível, mesmo os que não apresentam nenhum sintoma clínico. "O teste do pezinho não é obrigatório, mas é gratuito, simples e de grande importância. As mães devem ter a consciência de que um simples furinho no calcanhar do seu filho poderá salvar a vida dele. Hoje, cerca de 20% das crianças ainda não fazem o exame".
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