Ambientalistas veem possibilidade de recuperação da Represa Billings
Depois de 34 dias navegando pela Billings, o flutuador encerrou nesta sexta-feira (31) a expedição na represa. Em mais de 400 km de viagem, foram constatados muitos problemas, mas os ambientalistas acreditam que há solução.
O encerramento desta primeira etapa foi no Riacho Grande, em São Bernardo do Campo, na prainha da Billings. Na chegada, Dan Robson e o flutuador foram recebidos pelos moradores. As crianças estavam curiosas com o equipamento na água. Já os adultos puxaram conversa.
Foram 34 dias e 435 km de navegação. Durante a viagem pela Billings, o flutuador passou por lugares com muita preservação e água cristalina, mas o que fica mesmo dessa jornada é a preocupação com o futuro do maior reservatório da região metropolitana de São Paulo.
Ocupações irregulares, lixo, esgoto, assoreamento. Tem muita coisa pra mudar, mas os ambientalistas acreditam que ainda é possível salvar a represa.
“O ambiente, biologicamente falando, tem um potencial de recuperação muito incrível e interessante. Então, o que é necessário? As ações de saneamento, as ações de preservação das áreas que existem ainda, com a retomada das áreas verdes”, diz Marta Ângela Marcondes, professora da Universidade Municipal de São Caetano do Sul.
“Deixa de agredir a represa que ela, por si, se recupera”, completa o advogado e ambientalista Virgílio Alcides de Faria.
G1
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