Aprovação dos salários dos Deputados e Senadores


O “efeito cascata” do aumento salarial aprovado pelo Congresso deve fazer o salário de R$ 9,6 mil dos deputados estaduais subir para algo em torno de R$ 20 mil. A velocidade da tramitação em Brasília – que durou menos de três horas – também parece que chegou na Assembleia Legislativa, que já prepara para a próxima terça-feira a apresentação do projeto para implantação do aumento de cerca de 60%.
O JORNAL apurou que a aprovação do projeto está praticamente garantida. No mínimo 20 nomes já confirmaram inclinação em votar o aumento. Pela Constituição Federal um deputado estadual pode receber até 75% do salário do pago ao federal. Se aprovado, o impacto na folha de pessoal gira em torno dos R$ 300 mil por mês, a partir de fevereiro de 2011.
Os deputados federais e senadores elevaram os salários para R$ 26,7 mil também valerá para os cargos de presidente, vice-presidente e ministros de estado. Atualmente, o presidente da República recebe R$ 11,4 mil e, o vice-presidente, R$ 10,7 mil, mesmos vencimentos dos ministros de Estado.
Já os deputados federais e senadores ganham R$ 16,5 mil. O argumento utilizado agora é o de que precisa existir isonomia salarial entre os gestores dos três poderes. Atualmente apenas os ministros do Supremo Tribunal Federal recebiam o teto do poder público.
Os salários em Alagoas estão no atual patamar desde 2007, quando saltaram de R$ 6,8 mil para R$ 9,6 mil. Na época, a alegação para o reajuste era a perda do valor de mercado dos salários dos deputados. Na votação, somente o deputado Paulão votou contrário ao projeto, mas mesmo derrotado, não abriu mão do reajuste como pregaram alguns parlamentares favoráveis ao aumento.
O deputado Jota Cavalcante (PDT), 1º secretário da Mesa Diretora, foi o primeiro a sair em defesa do reajuste alegando que o pagamento será digno pela responsabilidade assumida por cada parlamentar. Ele reclamou dos valores congelados há três anos e comemorou a decisão do Congresso em aplicar o aumento, já que disse que os pagamentos sofriam de defasagem.
O pedetista assegurou que a responsabilidade de seu trabalho merece uma remuneração elevada, dentre outras coisas, pela necessidade de fiscalização de contas elevadíssimas como as do governo estadual, que movimentam um orçamento de quase R$ 6 bilhões. Ele achou que o futuro salário de R$ 20 mil é condizente com o cargo.

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