Conselho elege piores planos de saúde em atividade

Pesquisa realizada entre médicos credenciados no Conselho Federal de Medicina (CFM) revela quais são os piores planos de saúde em atividade.
O levantamento, realizado pela Datafolha a pedido da Associação Paulista de Medicina (APM) e da Associação Médica Brasileira (AMB), constatou que mais de 90% dos 2.184 profissionais entrevistados revelaram que sofrem interferência das operadoras em suas funções.
Para médicos, entre sete categorias analisadas nos últimos cinco anos, os principais problemas são recusa de pagamento de consultas e procedimentos realizados (78%), pressão para reduzir número de exames (75%) e restrições a doenças preexistentes (70%). As operadoras de plano de saúde brasileiras, em geral, ganharam nota 5, em uma escala de 0 a 10.
Citada em todas as categorias, a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) se destacou como a operadora que mais interfere na autonomia do médico, e a Amil, em segundo. A Bradesco Saúde interfere principalmente no
período de internação pré-operatório, faz restrições a doenças preexistentes e, ainda, a atos diagnósticos e terapêuticos, após análise de auditores. A Sul América está na primeira posição em recusa de pagamento de procedimentos, ao lado de Cassi e Amil.
Respostas. A Cassi declara que segue o relatório da ANS quanto à tabela de valores pagos aos médicos e pesquisa realizada entre usuários apontou 88% de satisfação. A Amil diz oferecer os melhores recursos na gestão da saúde de seus beneficiários e cumprir as determinações da ANS. O Bradesco Saúde não se manifestou. A Sul América informa participar dos debates liderados pela Agência Nacional de Saúde (ANS), que controla todas as questões referentes a planos de saúde no país, sobre os modelos de remuneração dos prestadores de serviços.

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