A médica Sarita Fernandes Pereira, acusada de homicídio, na forma omissiva, no caso da menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, disse nesta segunda-feira que o Hospital Rio Mar, da Barra da Tijuca, foi o responsável pela contratação do falso médico, o estudante de medicina Alex Sandro da Cunha e não ela.
Sarita foi ouvida em audiência pelo juiz do 3º Tribunal do Júri, Guilherme Schilling Pollo Duarte. Durante mais de duas horas de depoimento, a médica negou ter conhecido o falso médico antes de ele ter começado a trabalhar no local e disse ainda que nunca deu carimbos ao estudante ou o orientou a se passar por médico.
A ré contou que Cunha foi ao hospital ocupar uma vaga de pediatra, mas se apresentou como André Lins de Almeida. Ela afirmou ainda que apenas o entrevistou e indicou que levasse todos os documentos à secretaria.
Indagada pela promotora se esse procedimento não significava ter realizado a escolha do médico, Sarita negou dizendo que a contratação foi feita pelo hospital. Sarita disse que apenas pagava Cunha com seu próprio dinheiro para que ele fizesse alguns plantões para ela. Foram cerca de dez plantões.
Além dela, o médico André Lins de Almeida, que teve seu carimbo usado na ocasião, e o delegado da Delegacia de Repressão a crimes contra Saúde Pública, Fabio Cardoso Junior foram ouvidos.
Nesta noite, também foi iniciada a audiência das testemunhas de acusação do processo referente ao falso médico, que foi desmembrado porque o acusado se encontra foragido.
O caso
Joanna, que foi atendida três vezes no Hospital Rio Mar, morreu no dia 13 de agosto em decorrência de uma meningite viral desenvolvida a partir de herpes. Além do atendimento feito pelo falso médico, a menina também apresentava sinais de maus tratos.
Hematomas e ferimentos semelhantes a queimaduras chamaram a atenção dos médicos, o que levantou a suspeita de maus tratos. Ela morreu após ficar 26 dias em coma. A guarda da criança era disputada na Justiça desde 2007.
Sarita foi ouvida em audiência pelo juiz do 3º Tribunal do Júri, Guilherme Schilling Pollo Duarte. Durante mais de duas horas de depoimento, a médica negou ter conhecido o falso médico antes de ele ter começado a trabalhar no local e disse ainda que nunca deu carimbos ao estudante ou o orientou a se passar por médico.
A ré contou que Cunha foi ao hospital ocupar uma vaga de pediatra, mas se apresentou como André Lins de Almeida. Ela afirmou ainda que apenas o entrevistou e indicou que levasse todos os documentos à secretaria.
Indagada pela promotora se esse procedimento não significava ter realizado a escolha do médico, Sarita negou dizendo que a contratação foi feita pelo hospital. Sarita disse que apenas pagava Cunha com seu próprio dinheiro para que ele fizesse alguns plantões para ela. Foram cerca de dez plantões.
Além dela, o médico André Lins de Almeida, que teve seu carimbo usado na ocasião, e o delegado da Delegacia de Repressão a crimes contra Saúde Pública, Fabio Cardoso Junior foram ouvidos.
Nesta noite, também foi iniciada a audiência das testemunhas de acusação do processo referente ao falso médico, que foi desmembrado porque o acusado se encontra foragido.
O caso
Joanna, que foi atendida três vezes no Hospital Rio Mar, morreu no dia 13 de agosto em decorrência de uma meningite viral desenvolvida a partir de herpes. Além do atendimento feito pelo falso médico, a menina também apresentava sinais de maus tratos.
Hematomas e ferimentos semelhantes a queimaduras chamaram a atenção dos médicos, o que levantou a suspeita de maus tratos. Ela morreu após ficar 26 dias em coma. A guarda da criança era disputada na Justiça desde 2007.
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