Câncer de pele é o tipo que mais mata no Brasil
Nesta sexta-feira (04) foi celebrado o Dia Mundial do Combate ao Câncer. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença é a segunda maior causa de mortes em todo o mundo, perdendo apenas para doenças cardiovasculares. Em todo o mundo, tumores no pulmão, nas mamas, no fígado e na região colorretal provocam a maioria dos óbitos registrados por câncer.
No Brasil, o tipo mais comum de câncer, para homens e mulheres é o câncer de pele. A estimativa, para 2010, era de que o câncer fosse diagnosticado em 4,7% dos homens e 4,6% das mulheres do Estado. Na capital, Vitória, o índice caía para 0,61% dos homens e 0,67% das mulheres.
A incidência da doença, de acordo com a OMS, pode ser reduzida por meio de estratégias de prevenção, de detecção precoce e de tratamento. Em eventos distintos, o governador Renato Casagrande e o secretário de Estado da Saúde, José Tadeu Marino, fortaleceram a idéia de que as ações pela saúde só serão possíveis com o trabalho conjunto entre governo e municípios.
"Minha presença aqui é para marcar a determinação do governo em trabalhar junto aos municípios, numa parceria efetiva e permanente para a organização da atenção primária à saúde", disse Casagrande, durante a reunião anual do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Espírito Santo (Cosem-ES).
No Brasil, cerca de 80% dos casos de câncer possuem tratamento viabilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2010 foram acrescidos à lista de tratamentos nove tipos de câncer de fígado e de mama, leucemia aguda e linfoma.
A incidência da doença, de acordo com a OMS, pode ser reduzida por meio de estratégias de prevenção, de detecção precoce e de tratamento. Em eventos distintos, o governador Renato Casagrande e o secretário de Estado da Saúde, José Tadeu Marino, fortaleceram a idéia de que as ações pela saúde só serão possíveis com o trabalho conjunto entre governo e municípios.
"Minha presença aqui é para marcar a determinação do governo em trabalhar junto aos municípios, numa parceria efetiva e permanente para a organização da atenção primária à saúde", disse Casagrande, durante a reunião anual do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Espírito Santo (Cosem-ES).
No Brasil, cerca de 80% dos casos de câncer possuem tratamento viabilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2010 foram acrescidos à lista de tratamentos nove tipos de câncer de fígado e de mama, leucemia aguda e linfoma.
No Espírito Santo, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) anunciou, em janeiro, o custeio do tratamento para o câncer de tireóide (iodoterapia), em convênio com a rede privada. Desde o último dia 02, o serviço de onco-hematologia tornou-se parte integrante do Centro Integrado de Oncologia Meridional (CIOM), referência no Estado para cuidados integrais ao paciente com todos os tipos de câncer.
Fatores de risco e prevenção - O envelhecimento populacional é a principal causa de câncer em todo o mundo. A esperança de vida da população brasileira, que era de 62 anos em 1980, será de 76 anos, no ano de 2020. Quanto mais a população envelhecer, maior a probabilidade de desenvolver câncer. Além do envelhecimento, tabagismo, consumo de álcool, sedentarismo e ingestão de comidas gordurosas são considerados fatores de risco associados, assim como a exposição ao sol sem proteção.
Sem contar com os tumores de pele não melanoma, o controle do tabagismo poderia evitar cerca de 30% dos novos casos de câncer previstos para o Brasil para o ano de 2010, representando 113 mil casos novos de um total de 375.420. Já uma alimentação rica em frutas, verduras e fibras e pobre em gorduras, pode proteger 35% dos cânceres. Em relação aos novos casos previstos na Estimativa 2010, isso representaria 131 mil casos em relação ao mesmo valor total, excluindo pele não melanoma. Uma vez que os fatores de risco de câncer não se dão de forma isolada, estes percentuais não são cumulativos, ou seja, não se somam.
Em relação aos 113.850 novos casos de câncer de pele não melanoma previstos para 2010, 10% poderiam ser prevenidos com a adoção de medidas de proteção à radiação solar, evitando o aparecimento de 49 mil casos.
Em relação aos cânceres mais incidentes entre as mulheres - mama e colo de útero - alguns hábitos estão associados à prevenção. A amamentação, a prática de atividade física e alimentação saudável, além da manutenção do peso corporal estão associadas a um menor risco de desenvolver câncer de mama. A primeira gravidez após os 30 anos, o uso de anticoncepcionais orais, menopausa tardia e reposição hormonal são fatores de risco associados ao câncer de mama.
Já a incidência do câncer do colo de útero é cerca de duas vezes maior em países em desenvolvimento do que em países desenvolvidos. Este é um tumor passível de ser evitado, prevenido e detectado precocemente por meio do exame de Papanicolaou, conhecido como "preventivo".
Detecção precoce - A detecção precoce é a chave para descobrir tumores iniciais e, dessa forma, aumentar as chances de sucesso do tratamento. O Ministério da Saúde injetou R$ 94 milhões, além do orçamento regular, para aumentar a oferta de mamografias e de exames de Papanicolaou no Sistema Único de Saúde (SUS).
No caso do câncer de mama, o INCA recomenda exame clínico das mamas anualmente a partir dos 40 anos e mamografia bienal dos 50 aos 69 anos. A partir dos 40 anos, caso o exame clínico esteja alterado, é preciso realizar mamografia. O SUS realizou em 2008 2,6 milhões de mamografias, um incremento de 100% em relação ao ano de 2000. A meta é alcançar, em 2011, o número de 4,4 milhões de exames.
Mulheres de 25 a 59 anos devem fazer o exame Papanicolaou periodicamente.
Se o resultado for normal em dois exames anuais seguidos, o preventivo deve ser repetido a cada três anos. 79% das brasileiras acima dos 25 anos já realizaram pelo menos uma vez o exame preventivo. Mas a meta do Ministério da Saúde é que 80% das brasileiras, entre 25 e 59 anos, tenham realizado um exame nos últimos três anos até 2011.
Se o resultado for normal em dois exames anuais seguidos, o preventivo deve ser repetido a cada três anos. 79% das brasileiras acima dos 25 anos já realizaram pelo menos uma vez o exame preventivo. Mas a meta do Ministério da Saúde é que 80% das brasileiras, entre 25 e 59 anos, tenham realizado um exame nos últimos três anos até 2011.
O desafio que o Brasil precisa vencer é a desigualdade regional: as mulheres da região norte, onde a incidência da doença é maior, têm menos acesso aos serviços médicos do que as das outras regiões. No Brasil, há 1.101 laboratórios distribuídos entre 577 municípios do país. São realizados 12 milhões de preventivos por ano.
Já os homens a partir dos 50 anos devem procurar um posto de saúde ou um médico para realizar exames de rotina. Se o homem, apesar de não ter sintoma de tumor na próstata (dificuldade de urinar, frequência urinária alterada ou diminuição da força do jato da urina, entre outros) tiver histórico familiar da doença, precisa relatar isso ao médico para fazer os exames necessários.
Comentários
Postar um comentário