O Brasil vive o tema do meio ambiente de forma caótica e contraditória. Por um lado temos, pela ótica do desenvolvimento sustentável, um dos mais avançados códigos ambientais do mundo. De outro, vive-se o resplendor do setor primário a ocupar enormes extensões de terras e voltando sua produção para os mercados externos. Esta tensão se reflete no seio do governo Dilma, divide as bases sociais organizadas no campo (a exemplo dos choques entre Contag e Via Campesina) e estoura num relatório pró-latifúndio assinado por um ex-guerrilheiro do Araguaia. Se há algum mérito na proposta do deputado federal Aldo Rebelo (PC do B/SP), visando à alteração do Código Florestal, este é o de escancarar posições dentro do governo e na luta pela legitimação social. Comecemos pela segunda. O modelo hegemônico (mas não majoritário) de produção primária enxerga-se como a agricultura de modo empresarial, operando com conceitos tão sofisticados como a tecnologia de solo utilizada pelos pouquíssimos fabricante...
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