Iniciativas em todo o mundo têm caminhado no sentido de desvendar os mistérios dos oceanos. Muito pouco se sabe sobre a população marinha e como esse ecossistema funciona. Neste sentido, um esforço de governos e organismos internacionais preocupados com a questão tem sido empreendido no levantamento das espécies marítimas. Na próxima quinta-feira (7) e na sexta-feira (8), acontece na sede da Unesco em Paris, o workshop “Compreendendo a Biodiversidade das Águas Profundas do Oceano Atlântico: opções de conservação e uso sustentável dos recursos dos oceanos profundos”.
Ainda há muito do que se conhecer. Um exemplo é o Oceano Atlântico, um dos mais jovens de todos os grandes oceanos, formado a partir da separação da América do Sul da África há aproximadamente 90 milhões de anos atrás, e é o único que se conecta com todos os oceanos. Pesquisadores afirmam que o conhecimento a respeito de sua diversidade é escasso.
Apesar de ainda ser insuficiente, o Brasil tem liderado várias pesquisas tanto do lado Norte quanto Sul do Oceano Atlântico. O primeiro deles, é o projeto MAR-ECO que investigou, em 2006, os padrões ecológicos da cordilheira meso-oceânica do Atlântico Norte. A iniciativa teve o intuito de desenvolver um programa de amostragem da biota, desde microorganismos até baleias.
Em 2009, uma segunda expedição, desta vez, do MAR-ECO Atlântico Sul ocorreu a bordo do Navio de Pesquisa Akademik Ioffe através do esforço colaborativo do Shirshov Institute of Oceanology (Rússia). Durante um cruzeiro de 34 dias, um time de cientistas do Brasil, Uruguai, Rússia e Nova Zelândia conduziram um total de 63 amostragens pelágicas e bentônicas até 4,7 quilômetros de profundidade sobre áreas pré-determinadas da cadeia meso-oceânica do Atlântico Sul e Cadeia Walvis.
A ideia do workshop que acontece em Paris é consolidar os principais resultados científicos a partir dos dados coletados durante as expedições. Além disso, tem a proposta de preparar uma proposta de Grupo de Trabalho no âmbito do Comitê Científico em Pesquisa Oceânica (SCOR) para aprimorar as atividades de rede e suporte de amostragem contínua no Oceano Atlântico.
Apesar de ainda ser insuficiente, o Brasil tem liderado várias pesquisas tanto do lado Norte quanto Sul do Oceano Atlântico. O primeiro deles, é o projeto MAR-ECO que investigou, em 2006, os padrões ecológicos da cordilheira meso-oceânica do Atlântico Norte. A iniciativa teve o intuito de desenvolver um programa de amostragem da biota, desde microorganismos até baleias.
Em 2009, uma segunda expedição, desta vez, do MAR-ECO Atlântico Sul ocorreu a bordo do Navio de Pesquisa Akademik Ioffe através do esforço colaborativo do Shirshov Institute of Oceanology (Rússia). Durante um cruzeiro de 34 dias, um time de cientistas do Brasil, Uruguai, Rússia e Nova Zelândia conduziram um total de 63 amostragens pelágicas e bentônicas até 4,7 quilômetros de profundidade sobre áreas pré-determinadas da cadeia meso-oceânica do Atlântico Sul e Cadeia Walvis.
A ideia do workshop que acontece em Paris é consolidar os principais resultados científicos a partir dos dados coletados durante as expedições. Além disso, tem a proposta de preparar uma proposta de Grupo de Trabalho no âmbito do Comitê Científico em Pesquisa Oceânica (SCOR) para aprimorar as atividades de rede e suporte de amostragem contínua no Oceano Atlântico.
O worshop será presidido por representante da Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI/Unesco) e contará com a participação dos pesquisadores brasileiros: Luis Fernandes (Universidade Federal do Espirito Santo), Irene Cardoso (Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro) e Abilio Gomes (Universidade Federal Fluminense).
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