Possíveis candidatos aos governos que seriam criados com divisão do Pará, Lira Maia e Asdrúbal Bentes são alvos de ações judiciais
Lideranças envolvidas diretamente nas articulações para a criação de dois novos Estados dentro do atual território do Pará têm pendências com a Justiça. A realização de um plebiscito para a criação de Carajás e Tapajós foi aprovada na semana passada pela Câmara dos Deputados e pode permitir que estes políticos tentem candidaturas para cargos de ainda maior expressão, como governadores e senadores.
A realização dos plebiscitos foi aprovada em uma sessão esvaziada na última quinta-feira após intensa movimentação nos bastidores. Um dos raros a questionar a forma como a proposta foi aprovada, o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), destaca os interesses de políticos na criação dos Estados e, consequentemente, nos cargos que poderão ocupar. "Esses Estados nascem de uma mistura explosiva entre a necessidade real da população e os interesses subterrâneos de coronéis da região".
Um dos principais negociadores na Câmara da aprovação da proposta de plebiscito para a criação de Tapajós, o deputado Lira Maia (DEM) é um dos campeões em números de processos no Supremo Tribunal Federal (STF).
Ex-prefeito de Santarém, possível futura capital do novo Estado, ele é investigado ou réu em inquéritos e processos que apuram crimes de responsabilidade, desvio de verbas e irregularidades em licitações.
O Estadão
Comentários
Postar um comentário