A Itália pediu hoje "solidariedade" à União Europeia (UE) pelas ações que pretende realizar nas sedes internacionais sobre o caso do ex-ativista italiano Cesare Battisti, cuja extradição foi negada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro.
A informação é do vice-secretário da Justiça, Giacomo Caliendo, que falou com a ANSA no final de uma reunião de ministros da UE realizada em Luxemburgo.
A oportunidade para apresentar o caso Battisti foi oferecida em ocasião da discussão sobre um pacote legislativo que visa reforçar o direito de vítimas de grupos armados no âmbito da União Europeia.
Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando fazia parte do grupo de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).
Em 2007 foi preso no Brasil e, em 2009, o então ministro da Justiça, Tarso Genro, concedeu-lhe o status de refugiado político, impedindo sua extradição. No mesmo ano, o STF analisou o caso e autorizou a extradição, mas afirmou que a decisão final caberia ao presidente.
Em seu último dia de mandato, Luiz Inácio Lula da Silva decidiu manter o italiano no Brasil. A
A informação é do vice-secretário da Justiça, Giacomo Caliendo, que falou com a ANSA no final de uma reunião de ministros da UE realizada em Luxemburgo.
A oportunidade para apresentar o caso Battisti foi oferecida em ocasião da discussão sobre um pacote legislativo que visa reforçar o direito de vítimas de grupos armados no âmbito da União Europeia.
Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando fazia parte do grupo de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).
Em 2007 foi preso no Brasil e, em 2009, o então ministro da Justiça, Tarso Genro, concedeu-lhe o status de refugiado político, impedindo sua extradição. No mesmo ano, o STF analisou o caso e autorizou a extradição, mas afirmou que a decisão final caberia ao presidente.
Em seu último dia de mandato, Luiz Inácio Lula da Silva decidiu manter o italiano no Brasil. A
decisão foi novamente validada pelo STF na última quarta-feira.
DCI
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