Marabá vai receber R$ 156 milhões em recursos


Esperamos que sejam bem investidos
O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Afonso Florence, anunciou a liberação de R$ 156,5 milhões para ações na região de Marabá. Segundo o Ministério, o volume de recursos será destinado para obtenção de terras (R$ 43,7 milhões); para construção e recuperação de estradas (R$ 40 milhões); e para Assistência Técnica e Extensão Rural (R$ 72,8milhões).

O anúncio foi feito durante o encontro realizado em Brasília (DF), com representantes da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri) e o do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Além do MDA e dos movimentos, participaram da reunião representantes do Ministério Público do Pará, do Conselho Nacional de Justiça, da Vara Agrária de Marabá, da Ouvidoria Agrária Nacional, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, da Secretaria Geral da Presidência da República, do Ministério da Justiça e parlamentares do Estado.

O ministro Afonso Florence reafirmou a importância do diálogo direto com os movimentos sociais e destacou a proposta de organização de um grupo de trabalho com representantes do governo e dos movimentos para coordenar a execução das ações na região.

INTERMEDIAÇÃO
O encontro aconteceu graças à intermediação do Fórum de Assuntos Fundiários e do Conselho Nacional de Justiça, depois que integrantes do MST bloquearam a rodovia Transamazônica e as vias de acesso ao município de Marabá, nos dias 15 e 16 passados.

O pedido de intermediação foi encaminhado ao CNJ pela juíza Cláudia Regina Favacho Moura, da Vara Agrária de Marabá, devido à iminência de confronto entre manifestantes e a população, que estava privada do direito de ir e vir. Além disso, o Ministério da Justiça havia decidido encaminhar a Força Nacional para, junto com a polícia estadual, desobstruir as estradas.

Os assentados reivindicam financiamento e assistência técnica para produção e também acesso a serviços públicos, como escolas. Além da negociação em Brasília, o CNJ decidiu mandar para Marabá um juiz de Pernambuco, com experiência em negociação 

(Diário do Pará/ Luiza Mello, com informações do MDA). 

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