A catástrofe nuclear de Fukushima,  no Japão, foi suficiente para a Alemanha determinar o fechamento de  todas as suas usinas nucleares até 2022, mas não serviu para o Brasil  refletir a respeito. Tanto que Angra 3 deve ser inaugurada em 2015, depois de três décadas sendo construída.
Assim como Fukushima, atingida por um tsunami em março, a cidade, localizada no Rio de Janeiro, fica no litoral. Porém, o exemplo japonês e os protestos contra o projeto não forum suficientes para dar um basta na situação.
As obras estão orçadas em 9,95 bilhões de reais -  70% deste bolo é de responsabilidade do Brasil. O resto será financiado  indiretamente pelo governo alemão, “por meio de subsídios à empresa que  fornecerá equipamento à usina, a francesa Areva, que produzirá as peças  na Alemanha”, de acordo com informações da BBC.
 Atualmente, Angra gera 3% da energia gasta no território nacional, além de ser responsável por suprir 50% das necessidades do Rio de Janeiro. Vale  ressaltar que o programa nuclear no país começou em 1968, período  conturbado no Brasil, que já estava sendo controlado pelos militares.  Apesar de ter sido iniciada em 1982, Angra 3 foi abandonada quadro anos  depois do início e retomada apenas em 2007.
Comentários
Postar um comentário