Campanha contra o câncer de mama ilumina o Cristo Redentor de rosa

O 'Outubro Rosa', iniciativa criada nos Estados Unidos há cerca de 10 anos com a intenção de alertar sobre os riscos e a necessidade de prevenção do câncer de mama, será lançado nacionalmente nesta terça-feira. Para celebrar a data, o Cristo Redentor e a Igreja da Penha, no Rio de Janeiro, além do Palácio do Planalto, em Brasília, serão iluminados de rosa, cor do movimento. Monumentos e locais simbólicos em outras cidades também ganharão a iluminação especial. No Brasil, a empreitada é coordenada pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à saúde da Mama (Femama).

Durante o mês serão promovidas atividades por todo o país. No Rio de Janeiro, a Prefeitura, com o apoio da Philips e do Projeto CIES (Centro de Integração de Educação e Saúde), disponibilizará, entre os dias 6 e 26, uma unidade itinerante para que as moradoras de Bangu, Santa Cruz, e do Complexo do Alemão realizem mamografias gratuitamente.


O atendimento será feito com horário marcado, das segundas-feiras aos sábados, entre as 7h e as 17h. Para tanto, a paciente deverá possuir solicitação prévia do procedimento expedida pela rede pública. As mulheres que forem diagnosticadas com a doença serão encaminhadas para tratamento em unidades do SUS. A expectativa é de que 2 mil exames sejam realizados no período.


Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o segundo tipo mais comum da doença no mundo e o mais frequente entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos. O número anual de ocorrências no país é estimado em cerca de 49 mil e, embora menos comum, homens também podem ser atingidos.


Ainda segundo o INCA, as taxas de mortalidade por câncer de mama no Brasil continuam elevadas, e um dos prováveis motivos é o diagnóstico tardio. Em 2008, ano do último levantamento feito no país, foram registradas 11.860 mortes em decorrência da doença. Das vítimas, 11.735 eram mulheres e 125 homens. Na população mundial, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a sobrevida média após cinco anos é de 61%.


Sintomas e fatores de risco


Além do aparecimento de nódulos no seio e na região da axila, os principais sinais da doença, cuja incidência cresce em mulheres a partir dos 35 anos, são alterações no formato, na coloração e na textura da mama. Os mamilos podem ainda retrair-se, inchar-se ou apresentar secreção.


Para prevenir a enfermidade é recomendado praticar exercícios físicos com regularidade, não fumar e adotar uma dieta equilibrada, sem o consumo de bebidas alcoólicas. Mulheres que menstruaram antes dos 12 anos, com histórico da doença na família e que não tiveram filhos ou foram mães após os 30 anos devem ficar atentas. A exposição excessiva a tratamentos com Raio X e estrógeno também se constituem em fatores de risco.


Detecção e tratamento


Embora amplamente divulgado pela mídia, o autoexame não é indicado pelo INCA, pois pode aumentar o número de biópsias desnecessárias e trazer uma falsa sensação de segurança à mulher. A maneira mais eficaz de detectar a doença é através de consultas com profissionais qualificados. O exame clínico das mamas deve ser feito uma vez por ano pelas mulheres que têm
entre 40 e 49 anos. A partir dos 50, a mamografia (raio-x das mamas) deve ser realizada a cada dois anos, ou de acordo com prescrição médica.

Uma vez constatada a presença de uma lesão suspeita, o médico indicará uma biópsia, que determinará se o tumor é maligno ou não. Caso o resultado seja positivo, o tratamento pode ser feito com quimioterapia, radioterapia e através de intervenções cirúrgicas para remover o nódulo. A mastectomia (retirada total da mama) é indicada somente em casos mais graves.


Estaçao PA 

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