Cientista morto continuará com Nobel de Medicina
O comitê que concedeu o prêmio Nobel de Medicina deste ano não sabia que um dos laureados, o canadense Ralph Steinman, morreu dias antes do anúncio do prêmio, afirmou o chefe do comitê, Goeran Hansson. As regras do prêmio não permitem que o Nobel seja dado postumamente, mas Hansson disse que o comitê manterá sua escolha.
Steinman, de 68 anos, morreu em decorrência de um câncer no pâncreas em 30 de setembro, segundo a Universidade Rockefeller de Nova York, onde ele trabalhava.
Hansson, chefe da assembleia do Nobel do Instituto Karolinska, disse que o comitê havia acabado de ser informado sobre a morte do cientista.
"Acabamos de receber a informação. O que podemos fazer agora é apenas lamentar que ele não possa experimentar a alegria" de vencer o prêmio, disse Hansson à agência de notícias sueca TT. "Não nomearemos novos vencedores, esta é a nossa decisão. Como faremos na prática para entregar o prêmio é algo que teremos de investigar. Estamos examinando as regras."
O anúncio de que Steinman, juntamente com o norte-americano Bruce Beutler e o francês nascido em Luxemburgo Jules Hoffmann venceram o prêmio Nobel de Medicina foi feito nesta segunda-feira. O prêmio será entregue numa cerimônia em Estocolmo em 10 de dezembro.
(Agência Estado)
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