Consumo Sustentável


Hoje, mais do que nunca, em um quadro de mudanças climáticas, vem se tornando claro que nossa comunidade mundial necessita urgentemente adotar estilos de vida mais sustentáveis, de modo a reduzir tanto as taxas de utilização dos recursos naturais como os níveis de emissão de CO2. Desta forma, a desativação do binômio clássico, desvinculando-se o fator crescimento econômico da automática degradação do meio ambiente, é uma questão crucial, tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento. Ao mesmo tempo, também é necessário melhorar as condições de vida dos mais pobres, ajudando-os a satisfazer
suas necessidades básicas em um ambiente sadio e equilibrado.
 
Uma reavaliação dos padrões de consumo é importante, visto que:
 
-         Os 15% da população mundial que hoje vivem em países de alta renda são responsáveis por cerca de 56% do consumo mundial, enquanto que a faixa de 40% da população mais pobre, que habita países de menor renda apenas respondem por 11% desse consumo;
-         A despeito do fato de que a maioria das pessoas hoje consome mais, graças à expansão da economia mundial ocorrida durante a década de 90, a taxa de consumo média de uma família africana é hoje cerca de 20% inferior aos níveis de 25 anos atrás;
-         Segundo as projeções, por volta de 2025 a população mundial deverá mundial deverá alcançar a casa dos 8 bilhões de habitantes. Esta pressão demográfica, quando combinada à elevação dos padrões de vida, poderá vir a causar sérias tensões na distribuição de recursos como terras, água e energia, principalmente nos países emergentes;
-         A produtividade agrícola vem aumentando; porém, esta maior produtividade e expansão não se dá sem sérias ameaças a outros ecossistemas. Os mais ameaçados são as grandes florestas, as regiões de montanhas e os mananciais e aquíferos.
 
Por tudo foi instituído o Processo de Marrakech, uma campanha de ação global, baseada na interação entre as múltiplas partes interessadas na promoção da PCS, unidas para trabalhar na formulação de um "Marco Global de Ação para PCS”, também conhecido como Marco de Programas de 10 Anos ou Marco Decenal de Programas, que foi elaborado em resposta aos requisitos do Plano de Implementação de Joanesburgo (PIJ), resultante da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (2002).
 
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), assim como o Departamento das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Sociais (UNDESA, sigla em inglês) são as principais entidades envolvidas neste processo mundial, contando com a participação ativa dos governos nacionais, de agências de desenvolvimento, do setor privado, da sociedade civil e ainda de outros interessados.

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