Casada e mãe de dois filhos, procede de uma família humilde e trabalhou  desde jovem para custear seus estudos e colaborar na economia  doméstica.
  Estudou engenharia química na Universidade Federal Fluminense (UFF),  tem pós-graduação em engenharia nuclear pela Universidade Federal do Rio  de Janeiro (UFRJ) e MBA em economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV),  segundo seu currículo.
  Foster, até hoje diretora de Gás e Energia da Petrobras, viveu a maior  parte de sua carreira profissional na estatal, onde ao longo de 31 anos  passou por uma infinidade de cargos de alta responsabilidade após seu  início como estagiária em 1978.
  A executiva fez um parêntese dentro da companhia para exercer o cargo  de secretária de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis no  Ministério de Minas e Energia entre 2003 e 2005, quando a titular dessa  pasta era a atual presidente brasileira, Dilma Rousseff.
  Por decreto da Presidência brasileira, Foster foi ainda secretária  executiva do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e  Gás e coordenadora interministerial do Programa Nacional de Produção e  Uso de Biodiesel.
  Segundo colaboradores próximos a Foster, a executiva é leal, rígida,  muito exigente no cumprimento de objetivos e goza da confiança de Dilma,  outra mulher com perfil técnico e fama de autoritária.
  Entre outros reconhecimentos públicos, Foster foi condecorada em 2007  com o grau de Comendador da Ordem do Rio Branco, do Ministério das  Relações Exteriores brasileiro.
  Em 2009, recebeu a Medalha Tiradentes, o maior reconhecimento oferecido  pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, por sua  contribuição ao desenvolvimento do país dentro da Petrobras.
  Um ano depois, o diário britânico 'Financial Times' a incluiu na lista  das 50 mulheres em ascensão no mundo dos negócios internacionais.
  A partir da próxima segunda-feira, Foster substituirá à frente da  Petrobras José Sérgio Gabrielli, que desempenhou o cargo durante quase  sete anos e o abandona em meio a especulações sobre suas aspirações  políticas na Bahia.
  Foster tem pela frente o desafio de dar o empurrão definitivo à  exploração do pré-sal, que pode transformar o Brasil em um dos maiores  produtores mundiais de petróleo.
  O desafio, no entanto, não parece intimidar a executiva, que em  entrevista concedida em setembro de 2011 declarou: 'A garra para mim é  tudo. Nunca tive medo do trabalho'. 
Exame
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