Educação é o caminho para crescimento do País


economia brasileira já estabilizada não é mais a preocupação dos grandes teóricos e pensadores do País. A projeção de 25 anos realizada pelos palestrantes da abertura do 25º Fórum da Liberdade, que começou ontem no Centro de Eventos da Pucrs, é de que a educação é o meio de desenvolvimento da nação. O Brasil em 2037, para o economista Roger Agnelli, ex-presidente da Vale, deve contemplar todos os jovens com até 25 anos de idade formados em algum curso superior ou estudando em alguma universidade. Ele aposta na potência econômica e na capacidade de produção do Brasil. “Não tenho dúvida que o País possa ganhar qualquer jogo não só a Copa do Mundo”, disse. Citou a China como exemplo de crescimento e disse que o Brasil tem toda possibilidade de se tornar uma grande potencia mundial.

Suavizando as criticas sobre os problemas de infraestrutura do País, Agnelli disse que em qualquer parte do mundo existem dificuldades estruturais e que os cidadãos precisam ter uma visão mais positiva da sua realidade. Já o empresário André Gerdau Johannpeter, CEO do grupo Gerdau, analisou a dificuldade de planejamento do setor público. “Às vezes temos a sensação de que o País vai parar”, disse. Para ele, é fundamental para o futuro a luta para acabar com a corrupção que envenena a sociedade.
Para o presidente do Conselho de Administração da CVC Turismo, Guilherme Paulus, a aposta não poderia ser outra. O Brasil tem muito a crescer na área turística, afirmou. “Se compararmos o mapa do Brasil de 1970 para os dias de hoje, vemos o quanto ele mudou”, comentou. “O Brasil é o terceiro maior exportador agrícola do mundo, é uma potência”, salientou. Apesar disso, acredita que é necessário investir em geração de empregos. Em sua opinião o Brasil poderá se transformar numa potencia global em economia, gastronomia, turismo e educação.
Para o engenheiro e consultor de empresas Vicente Falconi, 2037 precisa ser da educação e solicitou que os governos investissem mais no Ensino Fundamental do que no Ensino Superior. “As prefeituras precisam se preocupar com as nossas crianças”, alertou.

Presidente do IEE critica carga tributáriaA 25ª edição debate o tema 2037: que Brasil será o Seu?. O presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), promotor do evento, Ricardo Gomes, em seu discurso fez uma retrospectiva do País desde o primeiro Fórum da Liberdade, em 1988. Naquela época o Brasil editava a Constituição Federal e a Alemanha ainda era dividida pelo muro de Berlim, por exemplo. “Falar em privatização era um crime contra a pátria”, lembrou.
A maior critica do presidente do IEE recaiu sobre a alta carga tributária brasileira que subtrai 40% de tudo o que consome cada cidadão brasileiro e lamentou que os serviços públicos não sejam compatíveis com o que o País arrecada. Gomes também recriminou a concentração de poder pelo Estado, a corrupção e a falta de comprometimento dos políticos com os seus eleitores.  “Espero que, daqui a 25 anos, não tenhamos em pauta o tema de arrecadação, mas sim o nosso exemplo em educação. Tomara falarmos em um Brasil eficiente”, disse Gomes.
Na solenidade de abertura foram entregues os prêmios Libertos, concedido ao advogado Carlos Fernando Souto e Liberdade de Imprensa, ao presidente do Grupo RBS, Nelson Sirotsky. O Fórum prossegue hoje, no Centro de Eventos da Pucrs, na Capital. As inscrições podem ser feitas através do site www.forumdaliberdade.com.br




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