Precisamos de respeito. Respeito por nós mesmos.
O brasileiro é o mais canalha dos povos. Uma hipocrisia doentia se esconde por trás da máscara da multiplicidade racial, da diversidade cultural. Fingimos ser o país das várias cores, credos e raças. Fingimos ser o "país de todos", quando na prática não respeitamos nem o nosso vizinho. Dizem que o brasileiro é um povo com uma identidade cultural forte, e eu gargalho disso. Minha opinião é que ainda hoje buscamos uma identidade, pois não temos nenhuma.
Somos racistas e xenófobos. NEGRO é necessariamente pobre e provavelmente ladrão; ÍNDIO é um animal, e mora longe, portanto não merece qualquer atenção; NORDESTINO é analfabeto e rústico, quase como um bárbaro. As pessoas são julgadas pelo sotaque, não pelo caráter; são julgadas pela "qualidade" do cabelo, não pelas ideias que possui. E isso me enche de vergonha.
O Brasil vive uma espécie de Idade Média social. Permanecemos encerrados em nossos feudos, nossos mundinhos isolados. Falta-nos informação (ou interesse em buscar a informação) sobre o vizinho, e, por não o conhecermos, o atacamos. A causa do ataque é, na verdade, o que deveria nos unir: a diferença.
Precisamos de respeito. Respeito por nós mesmos.
Somos racistas e xenófobos. NEGRO é necessariamente pobre e provavelmente ladrão; ÍNDIO é um animal, e mora longe, portanto não merece qualquer atenção; NORDESTINO é analfabeto e rústico, quase como um bárbaro. As pessoas são julgadas pelo sotaque, não pelo caráter; são julgadas pela "qualidade" do cabelo, não pelas ideias que possui. E isso me enche de vergonha.
O Brasil vive uma espécie de Idade Média social. Permanecemos encerrados em nossos feudos, nossos mundinhos isolados. Falta-nos informação (ou interesse em buscar a informação) sobre o vizinho, e, por não o conhecermos, o atacamos. A causa do ataque é, na verdade, o que deveria nos unir: a diferença.
Precisamos de respeito. Respeito por nós mesmos.
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