Pacientes mostram-se livres do vírus da AIDS após transplantes

Dois pacientes em que o HIV parecia ter sumido depois de terem feito transplantes de medula óssea para tratar um câncer permaneceram livres do vírus após pararem o tratamento com as drogas para a doença. O resultado é um passo rumo à tão esperada cura.
Dados dos mesmos pacientes foram apresentados há um ano em uma conferência em Washington D.C. pelos mesmos pesquisadores: Timothy Henrich e Daniel Kuritzkes. No entanto, na época, os pacientes não tinham parado com os medicamentos para AIDS.

Transplantes de medula óssea são operações complicadas, não muito usadas em pacientes com doenças controladas com coquetéis de medicamentos. Mas os cientistas esperam que esses dois casos deem pistas sobre novas formas de erradicar a doença.
Os pacientes foram ao hospital para tratar câncer no sangue e, eventualmente, precisaram, como tratamento, que as células-tronco da medula óssea (as criadoras de células do sistema imunológico e que estavam infectadas com o vírus da imunodeficiência humana) fossem substituídas. Diferentemente da maioria dos pacientes de transplante de medula óssea, os dois pacientes não pararam de tomar seus medicamentos durante a quimioterapia. Os médicos levantaram a teoria de que isso manteve os níveis de HIV tão baixos que as novas células imunitárias não foram afetadas.

Foi então que esses pacientes pararam de tomar seus medicamentos para AIDS, um por sete semanas e outro por 15. Até então, o vírus não retornou. No entanto, os pesquisadores reiteram em dois comunicados para a imprensa que os dois ainda não podem ser considerados curados e que existe chance de o vírus retornar.

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